Sempre amei meu sobrenome e tenho muito orgulho dele. Baeta.
Na verdade, esse amor e orgulho tem a ver com o amor e orgulho que sempre tive do meu pai, Arlindo Baeta.
Ele era um homem alegre, divertido, íntegro e forte, além de muito amoroso. Antes dele, um outro Baeta que sempre me inspirou grande afeto e admiração, foi meu avô, Antônio Fernandes Baeta. Também muito alegre e engraçado, contava histórias divertidíssimas sobre meu bisavô, nascido em Trás-os-Montes, uma província de Portugal.
E foi assim, encantada pelo amor deles, fascinada pelo brilho que emanava de seus olhos quando falavam de nossas origens, que aprendi também a me orgulhar profundamente de ser Baeta.
Embora haja muitos Baetas no Brasil, esse não é um sobrenome (ou apelido, como se diz em Portugal) muito comum.
O site http://www.hcgallery.com.br/familia_lohrer_antunes7.htm diz que o primeiro Baeta de que se tem notícia seria Dom Arnaldo de Baeta, um nobre português.
Seu descendente direto, Carlos Antão Baeta teria sido o responsável pelos principais feitos da família, lutando contra os mouros e vencendo diversas batalhas. Por seus feitos heróicos, teria recebido do Rei de Portugal algumas terras nas margens do Rio Cavado e o Senhorio de Penagião, – por carta recebeu seu Barão de Armas com direito a sucessão dos herdeiros.
Outro site, http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=151955&fview=e, de Ângelo da Fonseca tem uma pesquisa mais detalhada.
De acordo com Ângelo, um dos primeiros Baeta teria sido Domingos Simões Baeta, natural de Vila Álvares, Conselho de Góis, distrito de Coimbra, casado com Isabel Antão. Eles tiveram 12 filhos, iniciando assim a dinastia dos Baeta.
Ainda segundo Ângelo, a ascendência do primeiro Baeta, embora não comprovada, por falta de registros paroquiais anteriores a 1600 em Alvares e falta de estudos complementares, parece ser a seguinte:
Geração 1: Domingos Simões Baeta – 1615
Geração 2: Domingos Simões e Margarida Manuel
Geração 3: Domingos Simões e Catarina Álvares
Geração 4: Domingos Simões Dias e Margarida Antão
Geração 5: Álvaro Simões e Isabel Vaz
Reparem que nestes antepassados o Baeta já não aparece e noutra pesquisa feita pelo Ângelo, no Geneall, não aparecem Baetas anteriores aos indicados acima. Assim, todos os indícios parecem confirmar ser Domingos Simões Baeta o 1º Baeta em Portugal.
Deduz-se ainda que o Baeta tenha surgido como alcunha pelo referido Domingos Simões ter alguma atividade ligada aos tecidos baeta.
CURIOSIDADES:
* Baeta é um tecido de lã ou algodão, de textura felpuda, com pêlo em ambas as faces. No garimpo, esse tecido era usado para reter o ouro na canoa.
* Os antigos habitantes de Minas Gerais eram chamados de baetas. Supõe-se que isso se devia ao fato de os primeiros portugueses que habitaram as Gerais usarem uma vestimenta vermelha com capuz e que era feita do tecido baeta.
* Baeta também era ainda o apelido atribuído aos sócios e admiradores dos Tenentes do Diabo. Tenentes do Diabo é uma sociedade carnavalesca fundada em 1905, por militares do exército, transferidos do Rio de Janeiro para Florianópolis. Eram fanáticos por carnaval e, uma vez que o regime militar era muito rigoroso, só podiam sair de suas bases no carnaval, quando ganhavam folga. São conhecidos por baetas, por usarem as mesmas cores do tecido baeta (vermelho e preto).
* Entre os periódicos da divisão de Obras Raras encontra-se um exemplar o jornal O Baeta: Pasquim Carnavalesco, folhetim do Clube dos Tenentes do Diabo.
* Baeta também é o nome de um pássaro de coloração que varia entre o amarelo e o laranja. Seu canto é forte e melodioso, embora pouco variado.
* Ainda entre as curiosidades sobre o nome Baeta, encontrei a receita do BOLO BAETA. Dizem que é o bolo mais apreciado pelas camadas populares da população nordestina, sendo encontrado no nordeste, como dizem eles, “em tudo quanto é lugar”. De aspecto meio mole, lembra mais um pudim. A receita taí, pra quem quiser experimentar:
Ingredientes:
4 ovos – 2 1/2 xícaras (chá) de açúcar – 2 colheres (sopa) de manteiga – 50g de queijo ralado – 700 ml de leite – 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
Bata no liquidificador os ovos, o açúcar, a manteiga e o queijo ralado. Ponha alternadamente o leite e a farinha de trigo e bata mais. Coloque para assar em fôrma untada e polvilhada em forno na temperatura de 200ºC. Desenforme depois de frio. Fica mais gostoso no dia seguinte.
E por último, mas não menos importante, quero divulgar aqui uma festa que me parece ser uma maravilha. É o Encontro da Família Baeta. Quem me passou foi o Edvando Baeta.
O encontro dos Baeta acontece já há 4 anos, na cidade de Itabirito. Esse ano a festa acontece no dia 16 de outubro.
Bom, eu não sabia desse encontro, mas já vou me organizar para participar. Pelo que vi, parece ser tudo de bom. Vejam lá no blog do Edvando: http://www.familiabaeta.blogspot.com.
E se você é Baeta ou conhece algum Baeta, divulgue e participe!!!
Mais informações com o Edvando: edbaeta@yahoo.com.br.
Muito bom a pesquisa
Sou Juliano Baeta de Conselheiro Lafaiete antes chamado de Queluz.
Uma família grande
sou Anselmo dos Santos Baeta sou brasileiro, e meu pai sempre falou que a nossa família
vivia na Ilha da Madeira meu avô se chama João Fernandes Baeta….Gostaria de saber se temos algum parentesco.
Oi, Anselmo… desculpe a demora em te responder. Acredito que sim, que todos nós, Baetas, somos parentes em algum grau. Meu avô era filho de portugueses da região de Trás Os Montes… Tive um tio que também era João Fernandes Baeta. Muito legal a gente ir aprendendo sobre nossas origens…
Onde vc mora? Temos um grande encontro de Baetas aqui em Minas Gerais, na cidade de Itabirito, organizado pelo Edvando baeta e sua esposa Elaine Baeta. Se vc puder, entre em contato novamente, quem sabe vc participa conosco esse ano?
Um grande abraço. Volte sempre!!!
Meu nome É Deuseli Ap. Neves da Rocha – filha de Maria do Carmo Baeta Neves Sou descedente por parte materna de Manuel Lourenço Baêta Neves. Ele recebeu o título de Barão de Louredo, através do Rei de Portugal do Luis após a segunda metade do século XIX. Minha mãe nasceu em Conselheiro Lafaiete – onde viveu o Barão de Queluz ou seja Joaquim Lourenço Baeta Neves. qualquer comunicado de reuniões dos Baetas gostaria de comparecer zelineves@ig.com.br
Olá sou Nilva Baeta sou brasileira, e meu pai sempre falou que a nossa familia
Vivia na Ilha da Madeira meu avô se chama João Fernandes Baeta….
olá Mira.
Sou descedente por parte Paterna de Manuel Lourenço Baêta Neves. Ele recebeu o título de Barão de Louredo, através do Rei de Portugal do Luis após a segunda metade do século XIX.
Em Pampilhosa da Serra(distrito de Coimbra) foi erguida um marco em sua homenagem na praça do local, pelos seus esforços beneméritos.
Gostaria de dizer que é muito importante que façamos esforços mesmos assíncronos procurando fortalecer o legado da família Baêta tanto em Portugal quando no novo continente.
sds
ALVARO AFONSO BAETA NEVES – BRASIL (mg)
Oi Mira,
Gostei dos seus posts sobre os antepassados Baetas. 🙂 Meu nome é Sofia Baeta e sou portuguesa, dada as novas tecnologias, e partilhando do mesmo gosto em “perpetuar” nosso nome de família, que realmente é pouco comum (pelo menos por cá, Portugal). Criei no facebook uma pagina que será certamente do seu interesse, visitar não custa e só traz alegria, afinal somos todos família! 🙂
( https://www.facebook.com/groups/135211139843085/ )
Sofia, desculpe minha demora em responder. Ando às voltas com alguns contratempos e acabei deixando o Nanbiquara um pouco de lado. Já vou lá conferir sua página e tenho certeza que vou gostar. Muito bom conhecer e encontrar familiares. Mesmo que não saibamos qual o grau de parentesco, sabemos que somos todos uma grande família. Seja bem vinda!!! Beijo grande!
Olá Pessoal, olá minha querida prima Mirinha…
Pois é, lá vamos nós para o sétimo Encontro da Família Baêta, agendado para acontecer no dia 05 de outubro de 2013, na Fazenda Chaparral, em Itabirito /MG. Maiores informações poderão ser obtidas pelo e-mail: familia.baeta@yahoo.com.br
Isso aí, gentemmm. Esse ano eu vou, se Deus quiser.
olá foi um grande praser, sou mais um Baeta afonso Baeta,, sou de niteroi gostaria de detalhes arrespeito deste emcontro dos Baetas aguardo; um abrasso a todos os Baetas.
Oi Afonso… muito bom ter mais um “primo” por aqui. Desculpe a demora em te responder… ando meio atarantada com alguns acidentes de percurso..rss…
O Encontro dos Baeta desse ano já passou, foi em setembro, mas ano que vem tem mais e eu aviso. Esperamos encontrá-lo lá!!!
Grande abraço!!!
Me esqueci de dizer que sou de Niterói e sempre conheço pessoas que admiram nosso sobrenome ou que já conheceram algum Baêta nas cidades daqui do RJ. Bjss : )
*Wagner Baeta era irmão de Antônio Baeta. (Ambos já falecidos). Não sei sobre suas irmãs Jurema e Graciema.
Olá, “primo” Baeta!!! Como expliquei pra Rosely, estive de molho um tempinho, por motivo de força maior e acabei não entrando aqui no Nanbiquara. Por isso demorei a responder. Temos um grande Encontro de Baetas aqui em Minas, o desse ano foi dia 22 de setembro e por conta do meu afastamento, também não fui. Mas ano que vem tem mais… quem sabe nos conhecemos por lá? Vc pode saber mais sobre os Encontros no blog do idealizador e promotor dos encontros, o Edvando Baeta: http://familiabaeta.blogspot.com.br/
Dá uma olhadinha lá. E nos visite no facebook também, se quiser.
Obrigada pela visita. Um beijo pra vc.
Aqui no Rj moram um pequeno grupo de Baeta e dizem que em Minas Gerais há muitos. Sou muito feliz, pois tive o melhor avô do mundo Wagner Ramos Baêta. Abraço a todos os Baêtas do mundo!
Me chamo Rosely Baêta Neves, gostaria muito de saber detalhes sobre o encontro da família baeta , aguardo contato , email roselybaeta@gmail.com
Oi Rosely… desculpe a falta de retorno. Se vc ler meu novo post vai entender. Estive de molho um tempinho, por motivo de força maior e acabei não entrando aqui no Nanbiquara. O Encontro já passou, foi dia 22 de setembro e por conta do meu afastamento, também não fui. Mas ano que vem tem mais… vai ser a chance de nos conhecermos melhor, né?
Vc pode saber mais sobre os Encontros no blog do idealizador e promotor dos encontros, o Edvando Baeta: http://familiabaeta.blogspot.com.br/
Dá uma olhadinha lá. E nos visite no facebook também, se quiser.
Obrigada pela visita. Um beijo pra vc.
olá eu sou Lígia Baeta…Portuguesa de Sintra (Portugal).
Oi Lígia… perdãopelademora em responder. Ando meio atarantada com alguns probleminhas pessoais… inclusive o blog tem ficado meio de lado. Mas se Deus quiser, logo logo as coisas vão retomar seu curso normal e estarei de volta, com bastante disposição e abobrinhas pra contar.
Muito legal conhecê-la e saber que somos da mesma “linhagem”…rss… Só pode ser gente boníssima… como todos os Baetas!!!! rss…
Seja bem vinda!!! Beijo grande!
Ola! Chamo-me Tiago Baeta e tenho 22 anos, sou natural da ilha da Madeira e deixo esta msg para agradecer o facto de ter uma outra noçao sobre as raízes do meu sobrenome paternal … Ja’ ouvi dizer q Baeta ha’ mts seculos atras, proveio da origel grega! Fala-se do tal tecido q tal o dito nome, mas tb nos fatos de soldados, se e’ q se pode chamar assim, q os gregos usavam! Ja’ ouvimos tantas historia … Tantos inicios … Acho q o mais importante de tudo e’ q nós de facto, existimos!
Um bem haja a todos vocês, portugueses, estrangeiros … De sobrenome Baeta.
Oi Tiago, perdão pela demora em responder. Muito bom encontrar novos Baetas por aqui. Pois é, nosso nome tem histórias, todas muito bonitas. Aqui no Brasil, temos até um encontro anual dos Baetas, na cidade Itabirito, em Minas Gerais. É muito legal fazermos amigos entre nossas origens. Seja bem vindo e volte sempre. Beijo pra você!
Olá, o meu Baêta é de uma vila pescatória situada a uns Km a sul de Lisboa, que se chama Sesimbra.
O nome vem da família da avó paterna do meu pai.
Embora em Portugal não me pareça que seja um nome comum, estou convencida que existem Baêtas em todo o Portugal. Temos por exemplo, uma locutora numa estação de televisão que julgo ser do Algarve e um cantor que é do Alentejo (Províncias de Portugal Continental).
Conheço um Baêta de raça africana, nascido em Moçambique, com raízes, salvo erro, em Castelo Branco.
PS – Baeta é também um barbeiro/cabeleireiro. Usa-se a expressão: Então foste ao Baêta?
Olá Mira,
Obrigado pelo apoio ao nosso IV Encontro da Familia Baêta, realmente esperamos contar com você e outros Baetas que se interessarem. Um grande abraço e vamos nos falando por e-mail (quem o silicitar, pode passa-lo).
Edvando
Olá Mira!
Concordo com a Maria. Seu nome vem de longe, e vai mais longe. Como sua história e de toda sua família.
Mas sobretudo, o que fazemos. o impacto que causamos na vida de cada um, é também importante.
E você não passou pela vida apenas. Passou e passa pela vida de muitas pessoas, através do blog, das amizades, das palavras.
Mas é muito bom saber de onde viemos, como começou nossa história, e então decidirmos para onde vamos.
Mais uma vez, minha vida de ventos e velas em outro aspecto.
Beijos
Sanddy… vc, como sempre, muito carinhosa. Tenho sim, muito porgulho do meu Baeta. Mas também aprendi a me orgulhar desse “sobrenome” que vamos descobrindo pela vida: Amigos!!!
Depois me conta lá no e-mail como vai indo essa vida de ventos e velas…
Beijo grande pra vc.
Minha amiga!
Apesar de todos os apelidos estarem ligados a fardas, pássaros, gastronomia e afins, o seu tem uma origem que se perpeptua: portuguesa. Pois é seu nome de família, e de várias gerações. Você voltou atrás no tempo até seu bisavô, mas a sua existência é ainda mais antiga.
Para todos os efeitos, sendo brasileira e descendente de portugueses, importante mesmo é que seu nome se perpetue, sinal que você passou por este planeta e deixou uma sementinha.
Beijinho amiga.
Oi Maria… olha que legal isso… temos mais essa ligação, heim?
Quem sabe algum dia eu ainda vou à “terrinha” para resgatar minhas origens e conhecer você? Acho que vou amar tudo aí. Especialmente você.
Beijo!!!
E porque não Mira?
Olhe que a terrinha da sua origem já não é própriamente uma terrinha, está muito desenvolvida e com muito turismo rural de sonho e muito linda! Eu quero ir lá, que já não vou há uns 6 anos. Mas têm dito maravilhas daquilo e tenho visto muito na TV o quanto está linda.
Bjo.