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Archive for fevereiro \26\-03:00 2010

Você já viu uma pipa voar a favor do vento? Claro que não. Frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar, levada suavemente pelas mãos de alguma corrente. Nunca. Elas metem a cara. Vão em frente. Têm dessa vaidade de abrir mão de brisa e preferir a tempestade. Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade. Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade. No fundo, no fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas, pandorgas ou raias. Para entender desde cedo, que Deus só lhes dá um céu imenso porque elas têm condições de o alcançar. Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de os realizar. De tempos em tempos, voltaríamos às salas de aula das tardes claras só para vê-las, feito bandeiras, salpicando o azul. Assim compreenderíamos, de uma vez por todas, que pipas são como pessoas e empresas bem sucedidas: usam a adversidade para subir às alturas.

O texto acima faz parte do Programa “Comunicação de Atitude”, criado pelo compositor, jornalista e publicitário, José Oliva, que também é sócio-diretor de planejamento e criação da Nova Comunicação, com sede em Curitiba. Oliva também é o criador das “Caixinhas de Atitude”.

As “Caixinhas de Atitude” são caixinhas que contém um kit composto por um texto de sua autoria e um objeto que nos faça refletir e ter uma atitude relacionada com que lemos.
A proposta é que encontremos dentro de cada caixinha o que há dentro de cada um de nós: sentimentos, desejos, maneiras de ver; vontade de propor reflexões sobre o que a gente é e faz. Tudo isso por meio dos textos, verdadeiros poemas, escritos pelo próprio Oliva e de simples, mas reveladores objetos que motivam atitudes.
Segundo Oliva, para compreender e empreender mudanças, precisamos por em prática, colocar os sentidos naquilo sobre o que se estamos refletindo.

As caixinhas e os kits são montados por pessoas atendidas em instituições sociais, em Curitiba, que fazem o trabalho, de forma orientada, dentro dos objetivos da instituição. Todos são remunerados e recebem aula, palestra ou apresentação sobre os assuntos relacionados ao tema de cada caixinha, por especialistas, convidados por Oliva para essa finalidade.

José Oliva também realiza palestras e oficinas em empresas e em escolas, mostrando a importância das nossas atitudes para a mudança e crescimento. A “Comunicação de Atitude”, como ele define a prática, implica em introduzir valores emocionais na relação com o público e, dessa forma, estimular mudanças de atitude, ou reforçar as já existentes, para o desenvolvimento de competências que, segundo ele, não dependem de conhecimento técnico. O método estabelece identidade entre as atitudes da empresa, seus valores, missão e visão, e as atitudes dos seus funcionários. O resultado do processo é a criação de um melhor nível de comprometimento.

Na caixinha que traz o cartaz com o texto “Você Já Viu Um Pipa Voar A Favor do Vento?” (no verso tem a versão em inglês), vem também varetinhas, papel de seda, linha, cola e instruções para que cada um monte sua pipa e aprenda a transformar aparentes dificuldades em oportunidades para subir às alturas.
Nesse texto, Oliva compara pessoas e empresas bem sucedidas a pipas, raias ou pandorgas, que usam o vento contrário, a adversidade, como instrumento para crescer, voar e se superar.

É um trabalho diferente, lindo e inspirador. Todo mundo merece e precisa de, pelo menos uma, destas caixinhas.

Tome uma atitude. Conheça melhor o Zé e suas Caixinhas:


http://www.caixinhadeatitude.com.br

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Bem, pessoal, hoje vou puxar um pouquinho a brasa prá minha sardinha.

Como muitos já sabem, sou mineira. Amo minha terra e meu trabalho.
Ideais políticos à parte, admiro o trabalho que está sendo realizado em Minas, por nosso Governador, Aécio Neves e me sinto orgulhosa pelas ações solidárias realizadas pela Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais, empresa onde sou colaboradora.

Com a recente tragédia que se abateu sobre o Haiti, a empresa, como eu já esperava, rapidamente se movimentou.
Foram disponibilizadas caixas com copos de água envasados pela empresa, para doação à população do Haiti. A empresa, inclusive, aumentou sua produção de copos d’água para atender à demanda daquele país.

A ação da Companhia integrou um esforço do Governo de Minas em prol da nação haitiana. O governador Aécio Neves colocou a estrutura da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec/MG) à disposição do governo federal para auxiliar a população do Haiti.

Isso não é surpresa ou novidade pra mim. A Copasa está sempre voltada para projetos de ação social, tanto interna quanto externamente. Temos vários programas implantados na empresa que beneficiam seus empregados e familiares, como o APA – Programa de Apoio e Prevenção à Aids, o PASA – Programa de Prevenção ao Álcool e Drogas e o PAFA – Programa de Atendimento à Família e ao Adolescente, dentre outros.

Além disso, a Copasa participa ativamente no auxílio e socorro a cidades, estado e países atingidos por catástrofes, enviando água e outros tipos de ajuda.
O Governo de Minas também solidarizou-se ao Governo de Santa Catarina por ocasião das chuvas e enchentes enfrentadas naquele Estado e, por intermédio da Copasa, enviou caminhões carregados com copinhos de água tratada para distribuição aos necessitados. Quando houve o maremoto na Ásia, além de enviar água tratada, a empresa colocou à disposição do governo brasileiro uma estação de tratamento de água (ETA) do tipo compacta, além de três especialistas em saneamento para montar e operar a unidade numa das regiões atingidas pelos tsunamis, bem como ajudar no monitoramento de mananciais.

Bem, não estou querendo “tocar trombetas” sobre nossas ações, mas quis compartilhar isso com vocês, porque é muito bom fazer parte de uma empresa que se importa. ♥

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O Amor

Minha querida amiguinha Danielle Beckert, lá da linda Curitiba, me mandou um e-mail com esse texto, ao mesmo tempo, lindo e divertido, sobre o amor:

O amor não te faz arder em chamas. O nome disso é combustão instantânea. Amor é outra coisa.
O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez. Amor é outra coisa.
O amor não te deixa completamente feliz. O nome disso é Prozac. Amor é outra coisa.
O amor não te deixa saltitante. O nome disso é Pogobol. Amor é outra coisa.
O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é campanha eleitoral. Amor é outra coisa.
O amor não te faz esquecer de tudo. O nome disso é amnésia. Amor é outra coisa.
O amor não te faz perder a articulação das palavras de repente. O nome disso é AVC. Amor é outra coisa.
O amor não te faz sentir borboletas no estomago, o nome disso é fome. Amor é outra coisa.
O amor não te deixa completamente imóvel. O nome disso é trânsito em São Paulo. Amor é outra coisa.
O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril. Amor é outra coisa.
O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta. Amor é outra coisa.
O amor não faz seu mundo girar sem parar. O nome disso é labirintite. Amor é outra coisa.
O amor não te deixa sem chão, o nome disse é cratera. Amor é outra coisa.
O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue. Amor é outra coisa.
O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição de imposto de renda. Amor é outra coisa.
O amor não leva teu café da manhã na cama e ainda dá na boquinha. O nome disso é enfermeira. Amor é outra coisa.
O amor não te faz olhar pro céu e ver tudo colorido. O nome disso é queima de fogos de artifício. Amor é outra coisa.
O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal. Amor é outra coisa.
O amor não te liberta. O nome disso é alvará de soltura. Amor é outra coisa.
O amor não te deixa à mercê da vontade alheia. O nome disso é Boa Noite Cinderela. Amor é outra coisa.
O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto. Amor é outra coisa.
O amor não tira suas defesas. O nome disso é HIV. Amor é outra coisa.
O amor não te pega desprevenido e te impulsiona para frente. O nome disso é topada. Amor é outra coisa.
O amor não faz o coração bater mais rápido. O nome disso é arritmia. Amor é outra coisa.
O amor não te faz ver tudo com outros olhos. O nome disso é transplante. Amor é outra coisa.

Bom, agora já sabemos o que o amor NÃO é. Mas, afinal, o que o amor? Pra muita gente ele é um sentimento. Mas se nos lembrarmos do mandamento de Jesus “amai-vos uns aos outros”, percebemos que isso não foi uma sugestão, tipo, “se vocês quiserem, amem-se uns aos outros”. Não. É um mandamento. Amai-vos é um verbo imperativo. Então, fica claro que não é um sentimento. Jesus sabia que não se pode obrigar ninguém a “sentir” alguma coisa, certo?
Vejam o que diz o psicanalista e escritor alemão, Erich Fromm:
“O amor não é principalmente uma relação com certa pessoa. Ele é uma atitude, uma orientação de caráter que determina como alguém se relaciona com o mundo como um todo, e não com um “objeto” de amor.
Se eu amo de verdade uma pessoa, amo todas as pessoas, amo o mundo, amo a vida. Se posso dizer para alguém “eu te amo”, tenho de ser capaz de dizer “eu amo todo o mundo em você, eu amo o mundo através de você, eu amo em você eu próprio também.”

Minha opinião: O amor é mesmo uma decisão, uma ação, depende da vontade de cada um. Pra mim, só existe um tipo de amor, seja ele entre irmãos, amigos, pais e filhos ou entre homens e mulheres. O que muda é que, em alguns casos, existe desejo, atração física. Mas em todos os casos, amar o outro depende da nossa vontade, do nosso querer, da nossa disposição de seguir o mandamento de Jesus.
E vocês, o que acham?

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Uma coisa leva a outra. Foi assim que, comentando sobre Clarice Lispector, no blog da Lia (queromoraremumalivraria.blogspot.com), vi o livro da Diana Athill.
Sei quando um livro vai me agradar. Pode estar na lista dos 10 mais, pode ter mil comentários na net, pode, enfim, estar “na boca do povo”, que, se mesmo assim, eu não “sentir” que vai me tocar, não adianta.
Uma Vida Extraordinária já me chamou a atenção pelo título. Quem fala de si mesmo declarando sua própria vida como extraordinária, já é, de cara, alguém que eu queria conhecer.
Em seguida, descubro que essa mocinha inglesa, de lindos olhos azuis, completou 92 em dezembro passado. E fala sobre velhice, sexo, a decisão de não ter tido filhos, morte e outros assuntos íntimos, considerados tabus, com uma simplicidade, serenidade e franqueza de dar inveja a muita gente que se considera moderninha.

Não tem como não ler. Então, ávida, ansiosa e impaciente que sou, corri e comprei o livro. E já fiz a lista dos outros, de sua autoria, que não posso perder.
Comecei a ler “Uma Vida…” hoje. Já me sinto “best friend forever da Diana.
Volto aqui depois pra comentar. Mas nem precisa. Podem comprar e ler porque é de encher os olhos. E o coração!!

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Bom, eu tinha escolhido uma história para iniciar a minha participação nesse blog, mas hoje, arrumando alguns papéis, essas dicas acabaram aparecendo no meio deles, o que considerei providencial, porque algumas delas cabem dentro de um momento que estou vivenciando agora.
Então resolvi dividir com vocês.
É simples, mas nem sempre fazemos com que se tornem uma prática no nosso dia-a-dia. E certamente colaboram significantemente para melhorar o nosso convívio.
Apreciem então, aquilo que considero minha pré-estréia nesse blog maravilhoso.
Beijos

1. Elogie três pessoas por dia.
2. Cumprimente as pessoas que encontrar pelo caminho.
3. Sorria. Não custa nada e não tem preço.
4. Saiba perdoar a si e aos outros.
5. Trate a todos como gostaria de ser tratado.
6. Pratique a caridade.
7. Faça novos amigos.
8. Reconheça seus erros e valorize seus acertos.
9. Dê às pessoas uma segunda chance.
10. Respeite a vida.
11. Dê sempre o melhor de si em todos os momentos.
12. Reze não só para pedir coisas, mas principalmente para agradecer.

Sandra Lúcia

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Nem nanbiquara, nem abobrinha inteligente. Mas, sem dúvida, esse “Novíssimo Dicionário de Inglês” é muito divertido.
Aproveite pra testar seus conhecimentos… e rir um pouco!

ALL – Contração de A+O: Vou ALL cinema.
APPLE PIE – Personagem de desenho animado, namorado da Olívia.
BEE – Duas vezes: Hakkinen é BEE-Campeão de Fórmula Um.
BODY – Animal que vive no pasto.
BYTE – Agredir: Ele sempre BYTE nela.
CAN – Pergunta feita por quem tem amnésia: CAN sou eu ?
CAREFUL – supermercado : “vou no CAREFUL fazer compras”.
CHEESE – Antepenúltima letra do alfabeto: …t, u, v, cheese, y, z.
COFFEE – Onomatopéia que representa tosse: COFFEE, COFFEE!!!
CREAM – crime. Ele cometeu um CREAM.
DARK – Palavra de um famoso provérbio: É melhor DARK receber.
DATE – Ordem para deitar: DATE-se ali.
DAY – Verbo dar: Eu DAY um presente para ela.
DICK – Início de uma música do Roberto Carlos: “DICK que vale o céu…”
EASTERN – Colocar para fora : EASTERN os seus sentimentos!
ELEVEN – Mandar levantar : ELEVEN o nível da conversa aí !
EYE – Gemido de dor .
FAIL – o contrário de bonito. Ele é FAIL.
FEEL – por onde passa a eletricidade: Estou sem luz, o FELL arrebentou.
FOURTEEN – alguém que tem força, mas que é baixinho. Aquele cara é FOURTEEN.
FRENCH – Dianteira: Ela saiu na FRENCH.
GOOD – Bolinha de vidro: Ele gosta de jogar bolinha de GOOD.
HAIR – Marcha do carro: Ele engatou a HAIR.
HAND – Render: Você se HAND?
HAPPY DAYS – Indica uma grande velocidade: Ele chegou até aqui com uma HAPPY DAYS incrível.
HELLO – Esbarrar: Ele HELLO o braço na parede.
HEY JIMMY! – Dieta: Sua mulher vive fazendo HEY JIMMY!
ICE – expressão de desejo : ICE ela me desse bola…
LAY – Norma a ser cumprida: Roubar é contra LAY.
MAD – Calcula as medidas: O arquiteto MAD o imóvel antes de fazer a planta.
MAIL – Nem sim, nem não: Ele é MAIL idiota.
MICKEY – Quando ocorre queimadura : Pus a mo no fogo e MICKEY mei.
MISTER – Sanduíche de queijo e presunto: Gosto de MISTER quente.
MONDAY – Mandar: Ontem MONDAY lavar o carro.
MUST GO – Morder: Ele MUST GO o chiclete.
NEVER – Flocos de gelo que caem no inverno: Olhe só o meu boneco de NEVER.
NOISE – coletivo de eu: Noise vamos viajar.
ONCE MORE – Pergunta feita para saber onde uma pessoa vive: ONCE MORE?
PACKER – Prefixo que indica bastante: Eu gosto dela PACKER-amba!!!
PAINT – Artefato usado para pentear o cabelo: Cadê o meu PAINT?
PAY DAY- Declaração honesta, porém muito indesejável. Tampem o nariz, porque eu PAY DAY aqui!
PUSH – Puxar: Não PUSH o meu cabelo!
RIVER – Pior que FAIL: Ele é o RIVER.
SAD – Vontade de beber água: No deserto as pessoas sentem SAD.
SAY YOU- As mamas das mulheres. Ela botou silicone no SAY YOU.
SHOPPING – Bebida alcólica: Vamos tomar um SHOPPING?
SOMEWHERE – Nome próprio no interior: O SOMEWHERE é irmão do Manuer.
STAR – Ficar : Onde você vai STAR?
STILL – Irmãos dos pais: Ele foi a casa do STILL dele.
TEN – Verbo possuir: Ele não TEN casa própria!
THE BOY IS BEHIND THE DOOR – O boi está berrando de dor.
THE END – Seres imaginários: Eu acredito em THE END.
TOO MUCH – Fruta vermelha de fazer salada: Eu adoro molho de TOO MUCH.
VASE – Momento, oportunidade: Agora é a minha vase.
WIND CAR – Apontar, designar: Vou WINDCAR você para me substituir.
WINDOW – Usado em despedidas: Bom, já vou window.
YELLOW – Com ela, junto: Fomos ao cinema ontem, eu YELLOW.
YOU – Expressão de curiosidade: YOU seu irmão, como é que vai
?

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Turminha Esperta

Achei muito legal essa iniciativa e resolvi dividir com vocês.
O SOS Consumidor, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Rizzatto Nunes e o cartunista Maurício de Souza fizeram uma parceria e vão lançar um gibi onde a Turma da Mônica vai dar dicas sobre economia e mostrar que existem formas de agir para evitar ou ao menos, amenizar a questão do endividamento.
A história vai começar mostrando Magali e Mônica no supermercado, quando a primeira descobre que o cartão de crédito do pai não passa na hora de efetuar o pagamento. Os demais personagens, então, vão entrar em cena para ajudar Magali com dicas sobre dívidas e obtenção de crédito. Afinal, imagina se ela ia agüentar ficar sem comprar suas melancias?
Mauricio de Souza acha que o gibi é um bom caminho para iniciar a educação financeira entre as crianças e adultos.
Ele conta que a idéia inicial é ensinar aos seus leitores e sobre como gastar. “Poupar é muito importante, mas acho que esse é um conceito que só pode ser trabalhado por pessoas que aprenderam a gastar. Atualmente a criança está muito exposta a estímulos de consumo e não acho isso errado. Acho que ela realmente precisa receber esses estímulos, até para que entenda as conseqüências de uma compra e compreenda que quando se decide comprar algo, abre-se mão de comprar outra coisa”.
Segundo Maurício, vários gibis especiais abordarão o tema e contarão com orientações de especialistas sobre a melhor forma de falar de dinheiro. “Temos públicos diversificados. Existem as crianças que lêem a Turma da Mônica, os adolescentes que lêem a Turma da Tina e adultos que lêem as duas. Com cada público quero falar de uma maneira, mas tenho a preocupação de nunca condenar ninguém. Se alguém passar por dificuldade, quero deixar claro que isso pode acontecer com qualquer um, e que há sempre alguém que pode ajudar e dar dicas para resolver o problema”, finaliza.

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Saber Ouvir

Comecei o dia falando sobre comunicação.
No post anterior, falei sobre a maneira de dizer as coisas, o cuidado que devemos ter ao nos comunicarmos.
Daí fiquei pensando, boa parte do dia sobre o assunto. Me veio à mente que comunicação implica saber falar e saber ouvir.
Nem sei dizer qual é mais importante em uma comunicação, se falar ou ouvir.
Tem um dito popular que diz que Deus deu dois ouvidos aos homens e somente uma boca, para que saibamos ouvir duas vezes mais do que falamos.
Se a sabedoria popular estiver certa, saber ouvir é mais importante. Ou pelo menos evitaria também graves erros de interpretação.
Os quadrinhos abaixo mostram isso de uma forma divertida…

Bom, acho que não é preciso dizer mais nada, certo?

 

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As melhores lições vem, muitas vezes, de forma inesperada.
Recebi hoje um e-mail de um amigo, com uma pequena estória que me deixou pensando durante o dia todo.

“Certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Mandou chamar um sábio para que interpretasse seu sonho.
– Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho. Cada dente caído representa a morte de um parente de vossa majestade.
– Mas que insolente – gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!
Chamou os guardas, ordenou que lhe dessem cem acoites e trouxessem outro sábio.
Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:
– Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho.
Quando este saia do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:
– Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem acoites e a você com cem moedas de ouro.
– Lembra-te meu amigo – respondeu o adivinho – tudo depende da maneira de dizer as coisas.”

É, aprendermos a nos comunicar é realmente um grande desafio. Às vezes, uma fala, ainda que franca, pode provocar tanto a felicidade quanto a tristeza.
Sempre achei que a verdade deve que ser dita em qualquer situação. Disto não há dúvidas. Mas a maneira como o fazemos tem provocado, algumas vezes, grandes problemas.
Nos últimos dias pude comprovar isso por experiência própria.
Na tentativa de ajudar duas amigas num pequeno desentendimento, acabei por dizer a uma delas alguns conceitos meus a seu respeito. Na verdade, pré conceitos, admito, que eu havia formado enquanto ainda éramos apenas conhecidas. Muitos deles já caídos por terra.
Estávamos ainda em fase de conhecimento, uma amizade que se formava, sabíamos pouco ou quase nada, umas das outras. Por isso mesmo, eu deveria ter tido o cuidado de não dizer tudo que pensava.
Mas no ímpeto de ajudar, de tentar preservar uma relação tão divertida que estava nascendo, acabei sendo tão verdadeira quanto imprudente. Até porque, o que eu pensava, eram as minhas verdades ou o que eu pensava que fosse verdade. Sabia que com o tempo, ia aprendendo a vê-la de outra forma, como já estava acontecendo.
Mas, eu deveria ter mentido? Não. Agora vejo que poderia agido como o sábio da estória. Ter dito o que pensava de outra maneira.
Podemos imaginar a verdade como uma pedra. Se a jogamos em alguém, causaremos feridas. Mas ela pode ser entregue numa embalagem delicada e oferecida como um presente.
Porque, afinal, quem sabe qual é a verdade sobre o outro? Quem pode afirmar o que é a verdade? Para Nietzsche, a verdade é um ponto de vista.
Eu tinha o meu ponto de vista sobre minha “quase” amiga. Mas era o meu. Certamente, ela se via de outra forma.
Muitas vezes ao ouvir de alguém uma opinião sobre nós mesmos, imediatamente nos armamos e procuramos nos defender e justificar, se essa opinião não for dita com cuidado. Especialmente se a opinião do outro é algo que ainda não vemos ou aceitamos em nós mesmos. E o outro ainda pode estar enganado, interpretando de forma equivocada nossas atitudes, como no meu caso, em relação à minha “quase” amiga.
Mesmo se estamos certos sobre o que vemos e sentimos no outro, devemos ser indulgentes, amorosos e compreensivos.
A verdadeira sabedoria deveria ser, antes de expor ao outro o que julgo ser verdade sobre ele, ter a coragem de encarar a verdade sobre mim mesma diante do espelho.

Sei que a lição extraída desse e-mail vai me ser útil em muitas ocasiões, mas, ah, como gostaria de tê-lo recebido um pouquinho antes!

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Mesmo para os descrentes há a pergunta duvidosa: e depois da morte?
Mesmo para os descrentes há o instante de desespero: que Deus me ajude.
Neste mesmo instante estou pedindo que Deus me ajude.
Estou precisando. Precisando mais do que a força humana.
E estou precisando também da minha própria força.
Sou forte mas também sou destrutiva. Autodestrutiva.
E quem é autodestrutivo também destrói os outros.
Estou ferindo muita gente.
E Deus tem que vir a mim, já que eu não tenho ido a Ele.
Venha, Deus, venha. Mesmo que eu não mereça, venha.
Ou talvez os que menos merecem precisem mais.
Só uma coisa a favor de mim eu posso dizer: nunca feri de propósito.
E também me dói quando percebo que feri.
Mas tantos defeitos tenho. Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa.
Embora amor dentro de mim eu tenha.
Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas.
Se tanto amor dentro de mim recebi e continuo inquieta e infeliz, é porque preciso que Deus venha.
Venha antes que seja tarde demais.
(Clarice Lispector)

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